O Varejo passa por momentos difíceis no mundo todo. Depois de um longo período de crise econômica mundial, iniciada nos EUA e espalhada pela Zona do Euro e Japão, o varejo nessas regiões demora a apresentar crescimento empolgante, longe disso. E para tornar o cenário mais dramático, a tecnologia avançou e o consumidor mudou seus hábitos neste intervalo de cerca de sete anos.
Por aqui, nos países emergentes, vivíamos a abundância provocada pelo preço nas alturas das commodities e a única coisa que se tinha a fazer era abrir lojas e quantas lojas foram abertas! Cá como lá, a tecnologia avançou e o consumidor mudou seus hábitos.
Em decorrência dos ajustes nos países desenvolvidos que provocaram desvalorização de suas moedas - dólar e euro - e da queda no preço da commodities, as economias emergentes perderam força, o investimento cessou e o mercado parou. Cada pais com os seus problemas, mas o Brasil exagerou e criou a tempestade perfeita ao somar as questões políticas e de gestão pública a um cenário adverso. O resultado está aí, já entramos no segundo ano de recessão e a coisa vai esquentar.
Fusões, aquisições, mudanças de controle, quebras, recuperações judiciais serão notícias mais frequentes, infelizmente. Mas por outro lado, quantas oportunidades surgirão.
Um dos conceitos explorados durante o Retail Big Show 2016 foi o Varejo Ágil ou Agile Retail. Trata-se de um modelo de gestão que visa dar respostas muito mais rápidas às mudanças no comportamento de compra dos consumidores, por meio de uso de dados gerados em abundância pelas novas tecnologias digitais presentes em todos os canais: lojas, e-commerce, aplicativos mobile, redes sociais e outros.
O resultado esperado é poder proporcionar experiências de compra personalizadas, afinal os nossos clientes são hoje muito mais poderosos do que antes, dominam diversos acessos a canais concorrentes e podem tomar decisão de comprar em outros lugares, em qualquer lugar do mundo, se não estiverem satisfeitos com o que oferecemos e da forma como oferecemos.
O Varejo Ágil deve ser baseado nos seguintes pilares:
Não estamos descrevendo modelos de negócios baseados em lojas físicas, mas sim naquelas que conseguem transformar o seu negocio offline em online, independente do canal em que atua. Como vemos, as mudanças são iminentes!
Fonte: Adaptado de NARAYANAN, H. https://www.quora.com/What-is-agile-retailing Acesso em 25/01/2016.