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Diante do 2o. semestre de 2012

30/07/2012

Após o fim das férias de julho e diante do mais importante semestre do ano, o varejo continua crescendo, mesmo diante de um PIB tão tímido a ponto de tirar da economia brasileira a condição de “queridinha dos investidores”.
E continuará a crescer, pois o modelo de desenvolvimento econômico escolhido pelo governo visa incentivar o aumento do consumo interno pelas famílias, em troca das exportações de commodities que por enquanto garantem o superávit da balança comercial.
A conclusão é obvia: haja loja! À medida que o consumo interno aumentar, veremos a explosão do número de lojas e dentro delas de produtos, marcas, empregos, tecnologia, equipamentos e infraestrutura física. Enfim, veremos mais do que estamos vendo nesse momento e que provocou os 18% de crescimento em 2011, na indústria de Shopping Centers, por exemplo.
Grandes marcas globais não poderão estar conosco, pois apostam suas fichas no mercado asiático, muito maior que o brasileiro, sem dúvida. Aliás, assim como no Brasil, as economias da Ásia seguirão na mesma linha, substituindo o modelo exportador e incentivando o aumento do consumo da população.
Prova disso é a Uniqlo; a empresa tem como meta abrir 300 lojas por ano até 2020, porém não tem planos de abrir lojas no Brasil, pretende concentrar seus esforços na Ásia, onde se encontram as economias que mais crescem no mundo[1]. Fenômenos de sucesso no varejo da moda como Inditex, H&M e Uniqlo são recentes no mundo e encontram enormes mercados por oferecerem conceito fashion, preço baixo e presença maciça , ou seja, lojas, muitas lojas.
No Brasil esse mercado está aberto. Quais serão os varejistas que estarão na liderança do varejo da moda em 2020? Faça a sua aposta.
Boa leitura e bom segundo semestre!


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